quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mineração em alta


A descoberta de jazida de minério de ferro na cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, anunciadas hoje pela empresa GME4 promete fomentar investimentos no mercado minerário brasileiro. Segundo a estimativa da empresa, a fronteira mineral tem reservas de 400 milhões de toneladas em apenas uma mina distribuída numa área de 30,5 mil hectares e tem os teores de ferros superiores a 40% e é considerada de classe internacional por ser acima de 300 milhões de toneladas.

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A nova fronteira mineral terá a vocação de produzir pelotas de minério como granlados, pellet-fid e sinter-fid e o projeto proporcionará a cidade de aproximadamente 30 mil habitantes uma média de 20 à 40 mil empregos. De acordo com João Cavalcanti, sócio da GME4, as vagas de trabalho serão geradas na construção de um minerotudo, um ramal ferroviário e nas usinas de concentração e de pelotização de minério, além de empresas que prestarão serviço para o empreendimento.


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Cavalcanti diz que a ideia é vender 80% das reversas para sócios investidores e manter a participação em 20%. "Estamos sendo procurados por grandes players mundiais do setor de mineração e siderurgia e devemos fechar esse e outros negócios até 26 de outubro", conta.


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Os investimentos da GME4 apenas em pesquisas chegam a US$ 50 milhões, sendo US$ 10 milhões em Minas Gerais e poderão chegar a ser a US$ 800 milhões, quando estiver em operação. O empreendimento deverá representar 20% do PIB do Estado.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Senado brasileiro: O Império de muitos Sheikes


Quem dá mais? Número de pessoas de diagnosticadas com gripe suína ou atos secretos no senado? Pergunta difícil.
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Através de tanto escândalos, os eleitores brasileiros estão perdendo a confiança na política em geral, assim, explica-se o fato da ressurreição de alguns “dinossauros” como Fernando Collor de Melo e o homem do bigode, José Sarney.
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Dentre os escândalos mais noticiados para ser mensurado estão o pagamento de passagens aéreas para parentes e apaziguados, além de contratações, promoções e atribuições através dos atos secretos. Aliás, diante de tanta mordomia ainda estão os sheikes, mas não do petróleo e sim dos castelos medievais.
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Entre as podridões do senado a dona de casa Neuza Maria de Souza se assustou ao saber que cerca de 20% de senadores são suplentes e que, no caso do senado, não são escolhidos por voto e sim para completar sapa.
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Segundo o estudo de transparência Brasil feito em 2007, o Congresso brasileiro é o dos Estados Unidos, numa lista com 12 países, são os que custam mais caro para população. Entretanto, os brasileiros ultrapassam os dos americanos quando se tratam dos montantes conforme a renda per capita. O estudo levou em conta a totalidade dos orçamentos das Casas em relação aos custos de manutenção, folha de pagamento de funcionários permanentes, obras e atos diretos com cada parlamentar, com salários, contratação de assessores e verbas de representação. Assim, Cleber Miranda diz nunca votar por acreditar que todos os políticos brasileiros são corruptos e se candidatam apenas para ganhar dinheiro.
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Mas voltando a pergunta inicial: Quem dá mais? Acredito que nem a gripe nem os atos secretos e sim o bispo e a Globo dão mais vergonha de sermos brasileiros.

Leia mais: Blog fim do senado
Criminalidade no Congresso Nacional

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Repórteres: Profissionais 24 horas por dia



Luz, câmera e ação. Inicia-se o terceiro dia da 4ª mostra de cinema da Faculdade Estácio de Sá. Enquanto os alunos da instituição se atentam ao filme “Romance”, do diretor Guel Arraes, e aos comentários da professora de Letras Ivete Walty, os estudantes de jornalismo precisam mostrar que o profissional da comunicação não pode deixar de trabalhar mesmo em momentos de lazer. “Eu preciso prestar atenção ao longa, aos comentários, mas também tenho que observar o número estimado de pessoas que assistem a mostra, suas reações e, principalmente, tenho que me preparar para saber como vou escrever minhas matérias”, conta o estudantes Carlos Lira do sétimo período de jornalismo que preparava para escrever duas matérias sobre o terceiro dia de mostra.
Segundo o professor de Jornalismo Político e Econômico Marcelo Freitas, o bom comunicólogo nunca pode deixar de ser profissional e, assim, é necessário levar sua profissão ao extremo. Compartilhando da mesma idéia, Lira diz que ser repórter e cobrir a mostra de cinema ao invés de apenas assisti-la e, desse modo, o faz enxergar o conteúdo com olhos mais atentos e críticos. “Escolhi ser jornalista e acho que fiz a escolha certa, mesmo que isso me remeta a trabalhar em momentos de lazer como nesse dia”, conta. Lira sempre atento aos comentários de Ivete Walty participava com comentários e também com perguntas. “Fico triste como uma mostra de cinema tão boa e diversificada como essa atraiu poucos interessados. Aí está, já sei o que vou perguntar aos organizadores. O que deu de errado na semana cinematográfica para atrair um público tão baixo?”, conta o estudante que não deixa de ser jornalista mesmo sendo entrevistado.
O que é ser jornalismo? Clique aqui.




domingo, 7 de junho de 2009

Comentários de peso


Na 4ª mostra de cinema da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte contará com filmes de diversos gêneros, deste o Blockbuster “007 Quantum of Solace”, de Marc Foster, a um clássico de Graciliano Ramos adaptado para o cinema que é “São Bernardo”, de Paulo Sacramento. Além do ecletismo dos longas os convidados serão pessoas ilustres, desde o professor de Audiovisual, bacharel e mestre em Cinema pela UFMG, Marcelo La Carrreta até o jornalista e crítico de cinema dos jornais “O Tempo” e “Pampulha”, Marcelo Miranda.

A professora de Língua Portuguesa da Estácio de Sá, Tailze Melo, convidou para compor o grupo de convidados suas amigas, a cineasta e jornalista Clarisse Alvarenga e a professora da Faculdade de Letras da UFMG Ivete Waltry. Para Tailze, suas colegas poderão trazer comentários abalizados e importantes para auxiliar a uma nova visão em assistir filmes. “Clarisse Alvarenga tem uma formação acadêmica em cinema muito interessante pela Unicamp, de São Paulo, e também já fez diversos filmes com a ajuda das leis de incentivo a cultura, tanto Estadual como do Município. Já Ivete Waltry, apesar da formação em Letras, é especialista na hibridação da literatura e outros meios de comunicação, como o cinema”, argumenta a professora da Estácio. Segundo Melo, o ecletismo será importante para os alunos conhecerem muitas formas de como enxergar o cinema.

Os demais convidados serão o jornalista e ex-presidente do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), Carlos Henrique Santiago que comentará sobre “O Prisioneiro da Grade de Ferro”, o crítico em cinema José Ricardo que falará sobre “Quantum of Solance” e toda a saga do agente secreto inglês. Além dos comentários de Marcelo Miranda sobre “São Bernardo”, Clarisse Alvarenga com “Eu, Você e Todos Nós”, Marcelo La Carreta sobre “Cinema Paradiso” e Ivete Waltry com “Romance. Esta, porém, havia escolhido o filme “Quem quer ser um milionário”, de Danny Boyle, mas foi impedida pois, segundo o coordenador do curso de Jornalismo - Marcelo Frestas – o premiadíssimo filme ainda tem pouco tempo de lançamento no Brasil e por isso é proibido por ler de ser transmitido em locais públicos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Metal mais do que nobre


O mais puro rock n’ roll com uma roupagem nada convencional se comparado a grupos como Black Sabbath ou Iron Maiden. A banda Metal Nobre se mostra realmente nobre e resiste à corrosão e oxidação diferentemente da maioria dos outros metais que se consideram "góticos" ou "emos" que deixam o bom som do rock pesado doce e infantil. Além do mais, eles quebram o paradigma de que todas as bandas de rock seriam satânicas ou preconceituosas.

O grupo surgiu em uma das igrejas da Assembléia de Deus de Brasília, em 1997, fundada pelo vocalista JT e seus amigos Kenney Gouveia, Pedro Pantoja e Maurício Barbosa.
Um dos feitos do Metal Nobre foi vender 30 mil cds que é uma marca mais do que considera se tratando de rock cristão.

Então, nada melhor do que parafrasear um dos maiores clássicos do Guns n’ Roses que diz. "Nice boys don’t play rock n’ roll", (bons garotos não tocam rock n' roll) pois tocam sim e são muitas vezes melhores e sem frescura, como tem que ser o verdadeiro metal.
Saíba se você é um emo clique aqui.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Poderoso Chefão

Acomode-se no seu sofá, mas bem acomodado mesmo. Agora dê benção ao seu pai, pois a trilogia mais sanguinária vai começar e você vai precisar de proteção.


O Poderoso chefão, filme de Fran Ford Copola, conta a saga da mais doce família de mafiosos dos Estados Unidos e não adianta fazer essa cara de bolo, ele são perigosos mesmo. Aliás, nessa terra a única pessoa que conseguiria se safar em leso dessa trupe de italianos é o Neo, enquanto isso, o esquentadinho Sonny Corleone não teve a mesma sorte.


As coisas podem mudar sim ao decorrer do tempo, mas algo que ficou cravado na história cinematográfica foram a atuação de Marlon Brando e Al Pacino que encarnaram os dois padrinhos mais violentos de todos os tempo. Claro que Brando foi um pouquinho maior que Pacino, no entanto, o pequeno garoto também conseguiu reunir uma família mais perigosa do que a família Buscapé. Todos os Corleones foram responsáveis por nove oscars em três filmes.


Então, me escute, espreite ou você pode acordar sem cabeça.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Twitter: A nova sensação da Internet


Simples, curto e com muitas utilidades, assim se resume o microblog Twitter, a febre do momento entre os internautas.

O informativo foi criado em 2006 pela empresa Odeo Inc, em San Francisco, com o propósito de recuperar a instituição que estava sofrendo com a concorrência de marcas como a Apple. A princípio, o nicho era um serviço que utilizava SMS (mensagens curtas por celular) para avisar o grupo de amigos do que estava fazendo. Imaginando o futuro do site, a primeira frase foi postada foi: “Ah isso vai ser viciante” e realmente parece que @Jack, um dos fundadores do universo do Twitter, estava certo. Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope Nielsen Online, entre fevereiro e março desse ano o microblog teve um aumento de 96,8% no Brasil, o que representa um crescimento de 344 mil para 677 mil usuários. Já no mundo, o informativo tem 6 milhões de usuários e perde apenas para o MySpace e Facebook em crescimento.

Mas como um simples meio de informação de tornou tão popular? O Twitter conseguiu revolucionar o modo de escrita limitando os twitteiros (como são chamados os participantes) a 144 caracteres. No entanto, não pense que isso deixa os conteúdos do microblog limitado e sem conteúdo. O escritor Cláudio Soares reescreveu a obra sobre a vida de Santos Dumont contida num livro de 464 páginas para o formato do informativo. Incrível, mas possível no mundo contemporâneo em que o tempo é precioso e as pessoas precisam correr para se manterem atualizadas e informadas.

Atualmente, o Twitter se aprimora e se tornou uma ferramenta para propaganda de eventos e também como uma arma de defesa do consumidor. Com o informativo eletrônico, o internauta pode se queixar de um serviço de restaurante, por exemplo, enviando mensagens para seus follower (termo referente aos seguidores de determinadas pessoas no microblog). Assim, todos os usuários ligados à pessoa receberam a informação e o estabelecimento pode sofrer queda de clientes que estaram receosos sobre a qualidade do trabalho daquele restaurante. Caso ocorre algum acidente em determinada via importante da cidade, imediatamente os twitteros podem saber do tamanho do engarrafamento e evitar o local. Desse modo, o slogan dos criadores se tornou “Podemos mudar o mundo com cento e quarenta caracteres”.

A foto do jornalista e apresentador Marcelo Tas estampou o caderno de negócios do jornal Wall Street Journal, em 19 de março, por ter assinado um patrocínio com uma empresa telefônica espanhola. O jornalista, um dos mais populares twitteiros do Brasil, precisava divulgar a instituição, assim envia mensagens aos seus follower elogiando a multinacional.

Com o Twitter, o internauta também pode enviar mensagens via SMS, ler notícias (como na BBCBrasil), comentar sobre assuntos do cotidiano, acessar o Orkut e indicar endereços eletrônicos com vídeos e matérias. Clique aqui e saiba quem tem mais seguidores o Twitter.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Família adere ao trabalho 24 horas por dia




Crise, desemprego e falta de dinheiro. Enquanto o mundo sofre com o colapso das finanças dos Estados Unidos, os brasileiros dão um “jeitinho” para burlar a baixa na economia mundial e apelam para o trabalho com rotinas sem hora para começar ou terminar. É o caso do caminhoneiro Cleber Antônio de Miranda com mais de 30 anos a frente do volante de inúmeros veículos.

O motorista faz carretos informalmente 24 horas do seu dia em sua Kombi e com um caminhão de um amigo e não se importa em perder suas noites de sono por causa de um trabalho. “Eu já peguei uma carga às 22 horas para levar à Ipatinga, voltei pra casa e peguei outra encomenda as 5 horas da manhã com destino a Congonhas”, conta o caminhoneiro que mora em Belo Horizonte. Cleber Miranda, no entanto, disse que essa rotina era ainda mais corrida na época em que tinha carteira assinada. “Quando eu trabalhava para uma empresa dirigia mais de 48 horas direto pelas estradas”. Segundo ele, o que faz é muito arriscado mais bastante proveitoso. “Eu adoro viajar e meu corpo já acostumou a ficar dias sem dormir”, conta.


Saiba mais sobre a vida dos caminhoneiros aqui.
Saiba mais sobre trabalhadores informais aqui.


Cleber também trabalhou como taxista. “Eu preferia a noite por ter um número menor de carros nas ruas e por transportar passageiros que faziam viagens maiores”, relata.

Fugindo da informalidade do pai, Cleber Miranda Jr exerce um cargo de logística para um grupo de Laboratórios e trabalha oito horas por dia. Entretanto, sua profissão o obriga a carregar um rádio comunicador depois do expediente para ser contactado, caso necessário, o que deixa sua esposa, Elloiza Oliveira furiosa. “É horrível quando viajamos aos finais de semana e aquele aparelho toca às quatro da manhã e precisamos voltar”. Já Cleber Jr se acostumou com a profissão e diz adorar o que faz, mas gostaria de ter um pouco mais de liberdade. “Gosto muito da minha emprega, no entanto, sou o único elo da nossa cede em Belo Horizonte com os demais estados brasileiros”.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Novas regras ortográficas


Como dizem os poetas contemporâneos: “Não trema na lingüiça e não senta na jibóia”, assim se dá um exercício para lembrar algumas das novas regras ortográficas estipuladas nos países de língua portuguesa.

Com intuído de unificar a escrita, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe se preparam para as novas mudanças. As regras foram analisadas para que todos os países de língua portuguesa tivessem a mesma escrita para economizar em traduções de livros e documentos oficiais. Entretanto, as mudanças visaram apenas a escrita e não afetou em nada as pronuncias das palavras.

Dentre as mudanças estipuladas estão: o acréscimo de três novas letras no alfabeto (k,w,y), o fim do trema, a retirada do acento agudo de palavrasparoxítonas com ditongos “ei” e “oi” (assembleia, heroico). Também haverá o fim do acento em “i” e “u” que formam hiato (boiuna, feiura). Palavras com “oo” e “ee” perdem o acento circunflexo (veem, leem).

Já para a professora de língua portuguesa, Tailze Melo, em palestra na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte no dia 25 de março, todas essas regras são de fáceis memorizações, no entanto, será difícil lembrar as mudanças que diz respeito ao hífen. “Muitas pessoas pensam que ocorreu o fim do tracinho, mas existem regras que ele continua”, conta a professora. Nas regras do hífen, ele entrará em que prefixos terminados com uma vogal e começado com a mesma vogal (anti-ibérico, micro-ondas). Já em prefixos terminados em vogal seguida de palavras iniciadas com “r” ou “s” as letras dobraram e é retirado o hífen (antessala, antirrgas).

Para a mestra, o Brasil será um dos países que menos sofrerá com as novas regras. “Teremos que nos adaptar a pouquíssimas palavras num total de 0,5% ao contrário de Portugal que, apesar de ser a pátria mãe da língua portuguesa , terá de se adequar a quase 2% de sua ortografia”.

A última reforma na gramática no Brasil ocorreu no início da década de 1970 e colocou fim a muitos acentos. “Em comparação com as mudanças que vimos no século passado, essa é a que mesmo haverá modificações e também será a melhor para os brasileiros e outros povos de língua portuguesa”, conta Tailze Melo a respeito das novas regras ortográficas.

O Brasil foi o primeiro país a adotar oficialmente a nova grafia, no entanto, a antiga forma valerá até o fim de 2011.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Élida linka suas paixões em monografia


A monografia é talvez o maior pesadelo dos universitários e assusta até mesmo os alunos mais exemplares. A estudante de Comunicação Social Élida Perdigão não foge dos demais acadêmicos. Ela está no sétimo período na faculdade Estácio de Sá e se prepara para concluir seu projeto final de curso.


A jovem escolheu produzir uma análise sobre uma das mais famosas obras literárias do Brasil, “Os Sertões” de Euclides da Cunha. O objetivo da futura jornalista é mostrar o trânsito da linguagem literária com a jornalística, um tema, segundo ela, complicado de se realizar. “Eu procurei um assunto de fácil realização, porém não encontrei nada que gostasse”.


Na época de escola, Élida sempre pensou em fazer o curso de História, no entanto, por ganhar uma bolsa de estudo no curso de Comunicação decidiu entrar na área, mas nunca deixou a paixão inicial de lado. “Eu tenho um amor muito grande pela história e o livro aborda a guerra de Canudos que é um dos fatos mais relevantes do passado brasileiro”, diz a jovem que também é atraída pela área literária. “O tema pode ser difícil, mas eu vou adorar estudá-lo e acredito que isso facilite na hora de produzir minha tese”.


Já em relação à escolha da obra “Os Sertões” a estudante optou pelo livro por ter uma escrita rebuscada e também por conter uma narrativa que foge dos tradicionais textos de história dados nas salas de aula. “Os Sertões traz relatos interessantes de como era o dia-a-dia dos sertanejos de Canudos, assim, humaniza a história e deixa muito mais interessante do que os livros que li na escola”, justifica a futura jornalista que sempre achou que alguns livros sobre o assunto ilustrava apenas um lado do conflito.


A expectativa da estudante, que escolheu o tema apenas no sétimo período, é conseguir uma bolsa para algum mestrado na área de História. “Ainda não abandonei minha paixão pela História e quero uma graduação nessa área”, conclui a estudante. Leia mais:

Cleberton Miranda reúne literatura e jornalismo em monografia


segunda-feira, 2 de março de 2009

Quando iremos aprender a fazer jornalismo de verdade?

Mais uma barriga e assim se faz o nosso jornalismo brasileiro, cada vez mais gordo, mas não por gravidez e sim de erros.

O caso da brasileira Paula Oliveira na Suíça demonstra mais uma vez a falta de tempo em apurar notícias internacionais, muito por um número insuficiente de profissionais em áreas estratégicas no mundo, como, principalmente, por falta de tempo em apurações. Mas as falhas da imprensa brasileira também se dão em cadeia nacional e volta à tona o Caso Escola Base, ocorrido em 1994. O fato tomou repercussão internacional e é estudado em diversos cursos de comunicação no mundo inteiro de como não fazer jornalismo. Pelo menos assim somos estudados no exterior.

Para enumerar todos os erros precisaria de um livro da grossura das histórias épicas, sem citar que também contaria com narrativas surreais. Mas voltando ao caso Paula Oliveira, como uma advogada de classe média, filha de um parlamentar e ainda é mais uma brasileira “perseguida” na Europa. Poderia ser mentira? Quase impossível. Entretanto, com os inúmeros casos de maus tratamentos aos brasileiros no exterior, como, por exemplo, o assassinato do motoboy Jean Charles na Inglaterra, acrescentando uma das maiores crises econômicas enfrentadas no mundo, pois assim os empregos ficam escassos e serviços de pessoas do terceiro mundo – como faxineiro, servente, domestica – tornam-se motivos para muita briga, não poderia ter uma notícia melhor: “Genocídio contra brasileiros na Europa começa após crise mundial”. Aí vem a história épica: “Mulher BRANCA e de CLASSE MÉDIA é torturada, tem o corpo todo cortado com siglas de um partido de ultradireita na Suíça, SVP, e aborta gêmeos em banheiro público”. Onde foi parar os fetos, onde estavam as pessoas daquele lugar que não escutaram nada, cadê aquelas câmeras de última geração que mostra a entrada dos “bandidos”, deixa pra lá, isso é um conto surreal e não precisa ter tanto realismo.

Porém, os brasileiros já estão acostumados com tratamentos subhumanos em países desenvolvidos, o motoboy que o diga, ou melhor, que as imagens digam para ele, já que o rapaz faleceu. Afinal, dizem as más línguas que brasileiro tem cara de tudo mesmo; Estuprador, preto, safado, vagabundo, porque não terrorista árabe.

Bem ou mal o fato é que foi um grave erro de apuração no caso Paula Oliveira, pelo menos dessa vez nossa imprensa falhou para defender um de seus cidadãos, já que somos odiados até por nós mesmo. Deixando claro que se olhássemos bem para ela talvez a confundiríamos com uma suíça, por isso ela parecia tão inocente, queria vê se fosse uma negra, pobre e analfabeta, assim, desse jeito mesmo, com cara de brasileira e não de suíça.


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Verdade Absoluta


O América é o melhor time do Brasil

















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