Luz, câmera e ação. Inicia-se o terceiro dia da 4ª mostra de cinema da Faculdade Estácio de Sá. Enquanto os alunos da instituição se atentam ao filme “Romance”, do diretor Guel Arraes, e aos comentários da professora de Letras Ivete Walty, os estudantes de jornalismo precisam mostrar que o profissional da comunicação não pode deixar de trabalhar mesmo em momentos de lazer. “Eu preciso prestar atenção ao longa, aos comentários, mas também tenho que observar o número estimado de pessoas que assistem a mostra, suas reações e, principalmente, tenho que me preparar para saber como vou escrever minhas matérias”, conta o estudantes Carlos Lira do sétimo período de jornalismo que preparava para escrever duas matérias sobre o terceiro dia de mostra.
Segundo o professor de Jornalismo Político e Econômico Marcelo Freitas, o bom comunicólogo nunca pode deixar de ser profissional e, assim, é necessário levar sua profissão ao extremo. Compartilhando da mesma idéia, Lira diz que ser repórter e cobrir a mostra de cinema ao invés de apenas assisti-la e, desse modo, o faz enxergar o conteúdo com olhos mais atentos e críticos. “Escolhi ser jornalista e acho que fiz a escolha certa, mesmo que isso me remeta a trabalhar em momentos de lazer como nesse dia”, conta. Lira sempre atento aos comentários de Ivete Walty participava com comentários e também com perguntas. “Fico triste como uma mostra de cinema tão boa e diversificada como essa atraiu poucos interessados. Aí está, já sei o que vou perguntar aos organizadores. O que deu de errado na semana cinematográfica para atrair um público tão baixo?”, conta o estudante que não deixa de ser jornalista mesmo sendo entrevistado.
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