Mais uma barriga e assim se faz o nosso jornalismo brasileiro, cada vez mais gordo, mas não por gravidez e sim de erros.
O caso da brasileira Paula Oliveira na Suíça demonstra mais uma vez a falta de tempo em apurar notícias internacionais, muito por um número insuficiente de profissionais em áreas estratégicas no mundo, como, principalmente, por falta de tempo
Para enumerar todos os erros precisaria de um livro da grossura das histórias épicas, sem citar que também contaria com narrativas surreais. Mas voltando ao caso Paula Oliveira, como uma advogada de classe média, filha de um parlamentar e ainda é mais uma brasileira “perseguida” na Europa. Poderia ser mentira? Quase impossível. Entretanto, com os inúmeros casos de maus tratamentos aos brasileiros no exterior, como, por exemplo, o assassinato do motoboy Jean Charles na Inglaterra, acrescentando uma das maiores crises econômicas enfrentadas no mundo, pois assim os empregos ficam escassos e serviços de pessoas do terceiro mundo – como faxineiro, servente, domestica – tornam-se motivos para muita briga, não poderia ter uma notícia melhor: “Genocídio contra brasileiros na Europa começa após crise mundial”. Aí vem a história épica: “Mulher BRANCA e de CLASSE MÉDIA é torturada, tem o corpo todo cortado com siglas de um partido de ultradireita na Suíça, SVP, e aborta gêmeos em banheiro público”. Onde foi parar os fetos, onde estavam as pessoas daquele lugar que não escutaram nada, cadê aquelas câmeras de última geração que mostra a entrada dos “bandidos”, deixa pra lá, isso é um conto surreal e não precisa ter tanto realismo.
Porém, os brasileiros já estão acostumados com tratamentos subhumanos em países desenvolvidos, o motoboy que o diga, ou melhor, que as imagens digam para ele, já que o rapaz faleceu. Afinal, dizem as más línguas que brasileiro tem cara de tudo mesmo; Estuprador, preto, safado, vagabundo, porque não terrorista árabe.
Bem ou mal o fato é que foi um grave erro de apuração no caso Paula Oliveira, pelo menos dessa vez nossa imprensa falhou para defender um de seus cidadãos, já que somos odiados até por nós mesmo. Deixando claro que se olhássemos bem para ela talvez a confundiríamos com uma suíça, por isso ela parecia tão inocente, queria vê se fosse uma negra, pobre e analfabeta, assim, desse jeito mesmo, com cara de brasileira e não de suíça.
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ResponderExcluirÉ isso aí, ToOOOOOOm, my friend, continue assim!!!!!!
ResponderExcluirToque a trompeta... heheheheeeeee.
Nada é tão belo que não possa ser contestado!
take care!
DEUS TE ABENÇÕE GRANDEMENTE!