sexta-feira, 12 de junho de 2009

Repórteres: Profissionais 24 horas por dia



Luz, câmera e ação. Inicia-se o terceiro dia da 4ª mostra de cinema da Faculdade Estácio de Sá. Enquanto os alunos da instituição se atentam ao filme “Romance”, do diretor Guel Arraes, e aos comentários da professora de Letras Ivete Walty, os estudantes de jornalismo precisam mostrar que o profissional da comunicação não pode deixar de trabalhar mesmo em momentos de lazer. “Eu preciso prestar atenção ao longa, aos comentários, mas também tenho que observar o número estimado de pessoas que assistem a mostra, suas reações e, principalmente, tenho que me preparar para saber como vou escrever minhas matérias”, conta o estudantes Carlos Lira do sétimo período de jornalismo que preparava para escrever duas matérias sobre o terceiro dia de mostra.
Segundo o professor de Jornalismo Político e Econômico Marcelo Freitas, o bom comunicólogo nunca pode deixar de ser profissional e, assim, é necessário levar sua profissão ao extremo. Compartilhando da mesma idéia, Lira diz que ser repórter e cobrir a mostra de cinema ao invés de apenas assisti-la e, desse modo, o faz enxergar o conteúdo com olhos mais atentos e críticos. “Escolhi ser jornalista e acho que fiz a escolha certa, mesmo que isso me remeta a trabalhar em momentos de lazer como nesse dia”, conta. Lira sempre atento aos comentários de Ivete Walty participava com comentários e também com perguntas. “Fico triste como uma mostra de cinema tão boa e diversificada como essa atraiu poucos interessados. Aí está, já sei o que vou perguntar aos organizadores. O que deu de errado na semana cinematográfica para atrair um público tão baixo?”, conta o estudante que não deixa de ser jornalista mesmo sendo entrevistado.
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domingo, 7 de junho de 2009

Comentários de peso


Na 4ª mostra de cinema da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte contará com filmes de diversos gêneros, deste o Blockbuster “007 Quantum of Solace”, de Marc Foster, a um clássico de Graciliano Ramos adaptado para o cinema que é “São Bernardo”, de Paulo Sacramento. Além do ecletismo dos longas os convidados serão pessoas ilustres, desde o professor de Audiovisual, bacharel e mestre em Cinema pela UFMG, Marcelo La Carrreta até o jornalista e crítico de cinema dos jornais “O Tempo” e “Pampulha”, Marcelo Miranda.

A professora de Língua Portuguesa da Estácio de Sá, Tailze Melo, convidou para compor o grupo de convidados suas amigas, a cineasta e jornalista Clarisse Alvarenga e a professora da Faculdade de Letras da UFMG Ivete Waltry. Para Tailze, suas colegas poderão trazer comentários abalizados e importantes para auxiliar a uma nova visão em assistir filmes. “Clarisse Alvarenga tem uma formação acadêmica em cinema muito interessante pela Unicamp, de São Paulo, e também já fez diversos filmes com a ajuda das leis de incentivo a cultura, tanto Estadual como do Município. Já Ivete Waltry, apesar da formação em Letras, é especialista na hibridação da literatura e outros meios de comunicação, como o cinema”, argumenta a professora da Estácio. Segundo Melo, o ecletismo será importante para os alunos conhecerem muitas formas de como enxergar o cinema.

Os demais convidados serão o jornalista e ex-presidente do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), Carlos Henrique Santiago que comentará sobre “O Prisioneiro da Grade de Ferro”, o crítico em cinema José Ricardo que falará sobre “Quantum of Solance” e toda a saga do agente secreto inglês. Além dos comentários de Marcelo Miranda sobre “São Bernardo”, Clarisse Alvarenga com “Eu, Você e Todos Nós”, Marcelo La Carreta sobre “Cinema Paradiso” e Ivete Waltry com “Romance. Esta, porém, havia escolhido o filme “Quem quer ser um milionário”, de Danny Boyle, mas foi impedida pois, segundo o coordenador do curso de Jornalismo - Marcelo Frestas – o premiadíssimo filme ainda tem pouco tempo de lançamento no Brasil e por isso é proibido por ler de ser transmitido em locais públicos.